Intrigados com a razão de que algumas pessoas reclamavam mais sobre serem alvos de picadas de mosquitos do que outras, cientistas britânicos testaram uma hipótese de que o fator de escolha dos insetos seja a nossa genética. O odor do corpo já era um fenômeno que influência a “preferência” dos mosquitos, porém não se sabia se isso poderia se explicado pelos genes que herdamos.
Para tirar a prova, eles escolheram 18 pares de gêmeas idênticas e 19 pares de gêmeas não idênticas e pediram que cada par colocasse uma mão nas extremidades de um tubo duplo. Assim que liberaram mosquitos da espécie Aedes, estes se guiaram pelo cheiro e decidiam qual mão interessava mais ser picada.
O resultado mostrou que 83% dos casos, as gêmeas idênticas despertaram interesse semelhante nos mosquitos, diferente dos pares não idênticos. Na pratica, o estudo é um avanço para entendermos a base genética entre os indivíduos e estimular novas formas de controlar e repelir mosquitos transmissores de doenças. “No futuro, poderíamos até mesmo tomar uma pílula que poderia promover produção de repelente natural pelo organismo”, disse no vídeo de divulgação da pesquisa, o entomotologista James Logan.