A Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos, em São Pedro da Aldeia, inaugura, nesta terça-feira (29/10), a exposição “Minha arte com o seu descarte”, promovida pela Escola Municipal Luiza Terra de Andrade com o apoio da Secretaria de Cultura. A mostra apresenta uma diversidade de criações artísticas, como quadros, painéis e colagens, elaboradas a partir de materiais reciclados, que buscam ressignificar a cultura do lixo, retratar as emoções humanas e enaltecer o papel da sociedade na preservação do meio ambiente. A exposição fica em cartaz até o dia 1º de novembro. A visitação é gratuita, das 9h às 11h.
Excepcionalmente no dia 30 de outubro, a Escola promoverá uma manhã de atividades culturais e artísticas no espaço, das 8h às 11h. A programação contará com apresentações de teatro, literatura e canto coral protagonizadas por alunos e professores, além da participação especial da Companhia de Teatro Municipal com o espetáculo “A Casa feita de cacos”.
A diretora municipal de Cultura, Giselle Lima, falou sobre a iniciativa. “A exposição estimula o senso crítico e também conscientiza os visitantes sobre a importância da reciclagem e da preservação ambiental, mostrando que o que é considerado lixo pode ganhar novo significado e valor estético. Os trabalhos estão muito criativos, sensíveis e inspiradores. Vale a pena conferir”, destacou.
Os trabalhos tiveram como inspiração as obras dos artistas Vik Muniz, Manuel Bandeira e Gabriel Joaquim dos Santos, que dialogam com a ideia de dar novo significado ao que é visto como descartável, marginalizado e aparentemente sem valor. Entre as peças que estarão expostas estão releituras de quadros de Vik Muniz, a representação do poema “O Bicho”, de Manuel Bandeira, e uma variedade de artes confeccionadas com jornais, tampas de garrafa pet e outros materiais descartados. “Procuramos envolver todos os alunos do 6º ao 9º ano do ensino regular e também da EJA. A ideia é mostrar o quanto podemos melhorar como seres humanos, preservando a natureza e buscando o equilíbrio em nossas emoções”, explicou a supervisora pedagógica da unidade, Keyla Fernandes.