A população espera ansiosa pelas prometidas melhorias da atual gestão. Enquanto a maioria sofre com o desemprego – em escala cada vez maior -, saúde precária, falta de médicos nos postos e políticas públicas, outra parte parece realmente acreditar em um mundo de faz de contas, com a pirotecnia digna de políticos blogueiros.
Revoltante a falta de diálogo com vários segmentos da sociedade civil. Beira a covardia a desocupação da Casa Inês Etienne Romeu (há pouco mais de uma semana), que atendia e oferecia cursos para as mulheres vítimas de violência de forma voluntária. Vale lembrar que as coordenadoras da Casa, Pétala Cormann e Alice Rezende, destacaram em entrevista no Programa Viva Bem na Rádio Ondas que, desde janeiro, tentaram dialogar com o atual prefeito. Fiquei perplexa em ver tantas viaturas no local para a retirada de cerca de doze mulheres. Mas, acredito que depois desse episódio, deve-se aumentar o número de viaturas utilizadas na Patrulha Maria da Penha. Concordam comigo? Acredito que as mulheres que já sofreram violência vão concordar.
Outra coisa que deve ser investigada pelas autoridades competentes é o sumiço dos R$ 12 milhões que seriam usados na reforma do Hospital São José Operário. Essa verba foi conseguida no governo do falecido prefeito José Bonifácio, onde o secretário de Saúde era Jânio Mendes. A quantia estava em uma conta que foi destinada somente para receber essa verba. Segundo o advogado e político, Jânio Mendes, os R$ 12 milhões teriam desaparecido no mês de fevereiro deste ano. Queremos saber onde está esse dinheiro?
Aliás, temos tantas perguntas e, infelizmente, nunca respostas. As entidades de classes reclamam constantemente da falta de diálogo e transparência; os empresários questionam a falta de dinheiro circulando na cidade e, os hoteleiros, além de terem amargado a pior ocupação entre o feriadão e as férias de julho, estão sendo obrigados a demitir muitos de seus funcionários para terem uma sobrevida.
Enquanto isso vamos aplaudindo os tampões da atual gestão, com a realização de eventos caríssimos que, no final das contas, não geram grandes recursos para o município. Sem falar do asfaltamento de algumas ruas que, sem dúvidas, foram benéficas, até o temporal da última sexta-feira que alagou tudo! Sabemos que esses alagamentos ocorrem há anos, mas, e o prometido planejamento para solucionar esse transtorno que a população vivencia todas as vezes que chove?
A verdade é que, quem está no “poder”, só vai sentir o que a população tanto reclama quando perder o status, for descartado e a bajulação vergonhosa não fizer sentido para quem está com a caneta na mão!
Ainda bem que não há mal que não se acabe e o mundo gira. Lembrem-se: ninguém é, todo mundo está!
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