Presente desde os primeiros jogos na Grécia Antiga, a Luta Olímpica chega ao Rio 2016 buscando maior participação feminina. O esporte que quase ficou de fora do programa Olímpico se reformulou e ficou mais dinâmico para atender as qualificações gerais. Com isso venceu a votação sobre as candidaturas de squash, beisebol e softbol para o programa dos Jogos de Tóquio.
São dois estilos de luta: Livre e Greco-romana, ambas com o mesmo objetivo: os atletas têm que dominar o adversário com as costas no chão, somando pontos de acordo com os golpes aplicados. A diferença é, na luta estilo livre, os golpes aplicados com os membros inferiores são liberados.
“As regras foram mudadas para fazer com que a gente passe a luta inteira mais ativo e atacando mais, o que torna a competição muito mais bonita e divertida para quem vai assistir”, disse Aline Silva, destaque do Brasil na categoria até 75kg.
Aumentar o número de mulheres no esporte era um ponto crítico na nova fase do esporte. Novas categorias foram incluídas no estilo livre feminino – entraram 58kg, 53kg, 69 e 75kg e saíram 55kg e 72kg.
Para os Jogos do Rio de Janeiro, a principal chance de vitória é de Aline Silva de 28 anos, que ficou conhecida por ser a primeira brasileira a conquistar medalha em um mundial (ela foi prata no Uzbequistão, em 2014). Focada no Rio 2016, ela é atualmente top 10 no ranking da sua categoria.10