Para algumas atletas, as competições de Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos não são tão diferentes. A arqueira neozelandesa Neroli Fairhall, por exemplo, entrou para a história ao competir os Jogos Olímpicos de 1984. Ela foi a primeira competidora paraplégica a participar de uma Olimpíada.
Neroli sempre foi ligada aos esportes, onde competia no atletismo. A promissora carreira foi interrompida de forma trágica por um acidente de moto que a paralisou da cintura para baixo. A atleta não se deixou abalar e começou a praticar tiro com arco até conseguir o índice olímpico.
Entrou para os jogos disputados em Los Angeles, no qual terminou a prova na 35ª colocação entre 56 competidores, justamente no dia em que completava 40 anos de idade. Quando acabou a prova, um jornalista lhe perguntou se ela considerava uma vantagem atirar sentada, ao que a neozelandesa respondeu: “Não sei, eu nunca atirei em pé”.
Ela ainda participou de mais quatro competições, sendo estas Paraolímpicas, em 1972, 1980, 1988 e 2000. A esportista morreu em 11 de junho de 2006, de 61 anos, devido a uma doença originada a partir de sua deficiência.
Esta edição dos Jogos Rio 2016 também teremos um caso parecido. A jogadora de tênis de mesa, Melissa Tapper, que já estava classificada para os Jogos Paralímpicos, garantiu também uma vaga nominal para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro Aos 26 anos, ela é a primeira atleta da Austrália a alcançar o feito.