Poder feminino: brasileiras na rádio e na televisão

O quanto a televisão faz parte da sua vida? E o rádio? Muitas pessoas chegam em casa e ligam a televisão para fazer companhia. Ou então sintonizam em alguma rádio enquanto está no trânsito ou fazendo as tarefas de casa. Mas você já parou para pensar sobre como começou tudo? Ou melhor, quais foram as pessoas que marcaram o ínicio da rádio e da televisão no Brasil. Em comemoração ao 8 de março, a Elegante Online decidiu fazer um pequeno especial envolvendo grandes brasileiras que marcaram a história da rádio e televisão!

Marly Bueno

Foi primeira mulher a aparecer na televisão brasileira, participando de vários programas no início de década de 1950. Garota propaganda, recebia convites para apresentar programas no rádio e na televisão e para atuar em teleteatros e no cinema. Após seu casamento, abandonou a vida artística, mantendo-se no ar como apresentadora do concurso Miss Brasil por cerca de 15 anos.

Vida Alves

Foi a atriz que protagonizou o primeiro beijo na recém-inaugurada televisão brasileira, junto com Walter Forster, na novela “Sua vida me pertence” (1951). Na época, a cena tão esperava, não passou de um “selinho”, que aconteceu no último capítulo da trama.

Hebe Camargo

Apesar de sua carreira ter início na rádio, foi a primeira apresentadora da televisão brasileira e uma das fundadoras da TV.  Ela estava no grupo que foi buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a TV Tupi. E acabou sendo foi convidada para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira.

Maria Beatriz Roquette Pinto

Foi a primeira locutora do rádio brasileiro, tendo atuado na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro – PRA-2, fundada por seu pai, o Professor Edgard Roquette Pinto, em 1923.

Aspázia

Comandou o programa “Hora do Lar”, na PRC-8, Rádio Guanabara. Compreendia ensinamentos domésticos, aulas de teoria musical e conselhos de beleza. Recebia, em média, 250 cartas por mês.

Ismênia dos Santos

Atuou em diversas atividades radiofônicas. No caso dos programas femininos, comandou o “Programa das Damas”, onde lia crônicas de Genolino Amado e ensinava fundamentos sobre beleza, conseguindo um grande número de fãs.