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Profissão mãe: amar, parir e amamentar

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Juliana Feliciano engravidou e se viu em um universo completamente novo. E qual mãe não passa por isso? A gestação de um filho é um dos períodos mais importantes, é quando a mulher se descobre extensão da vida, com as responsabilidades de amar e educar. Para Juliana, esse momento trouxe diversas questões às quais ela precisava entender melhor para o bem dela e principalmente, para o bem de seu filho, Joaquim.

Em todo o Brasil existem diversos grupos de apoio às gestantes, mas de acordo com Juliana nem todos focam no incentivo ao parto natural e maternidade ativa. Segundo estudos, relata-se que há 200 anos os partos eram realizados em casa, sendo considerados eventos domésticos, fisiológicos, os quais não precisavam da assistência de um médico. No entanto, os casos graves abriram a necessidade da atuação do médico nesse tipo de procedimento mais delicado. Desde então, o ato natural deixou de ser natural.

Durante a gestação, Juliana Feliciano foi à luta procurando informações e durante esse processo, após frequentar um grupo em Niterói, conheceu diversas doulas, que assim como ela, queriam transmitir conhecimento para outras mulheres.

Graças ao 1º Mamaço de Cabo Frio, também o primeiro em todo o estado do Rio de Janeiro, que aconteceu em abril deste ano na principal praça da cidade, a mamãe Juliana e o pequeno Joaquim tiveram suas esperanças renovadas de que conseguiriam passar para outras mulheres informações de extrema importância. Durante esse evento, Juliana Feliciano uniu forças com Juliana Monteiro, e em sequência, junto com Roberta Calábria (doula), Juliana Lobato (enfermeira obstétrica) e Daniele Sá (doula e psicóloga), formaram o Grupo Parir.

– Somos um grupo com uma vontade coletiva de trazer informação e mudar a forma de pensar, não só das mulheres, mas também dos profissionais em obstetrícia e saúde da mulher – diz Juliana Feliciano, que também é cantora.

Todas as cinco possuem uma história atrelada a essa necessidade de transmitir informações para outras mulheres. Segundo Juliana Feliciano, “esse era um projeto latente no coração de nós cinco. Tínhamos a vontade de montar algo na cidade de Cabo Frio que não só incentivasse o parto humanizado, mas que também plantasse ações no meio médico, mesmo que em longo prazo”.

O Grupo Parir ainda está em “processo de gestação”, isto é, ainda não possui sede própria. Por enquanto, as reuniões acontecem uma vez ao mês no Charitas, em Cabo Frio, e as datas variam de acordo com a disponibilidade das organizadoras. O objetivo, de acordo com Juliana Feliciano, é de que, futuramente, os encontros sejam quinzenais.

O maior obstáculo até então, que o Grupo Parir vem encontrando é com relação à aceitação da população, que já está habituada ao sistema. “O comodismo social é sempre um empecilho para o desconhecido. No nosso caso, lutamos por algo que, mesmo sendo natural, é ainda muito rejeitado. A facilidade de se marcar uma cesariana e a ideia de ser um procedimento ‘sem dor’, seduziu a população como um todo. Porém, não tenham medo, mulheres! Parir é maravilhoso. A dor existe, mas ela passa no momento imediato que você pensa no seu filho e no amor que aquele ato está imprimindo numa vida inteira”, finalizou Juliana.

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