O novo filme da franquia “Velozes e Furiosos” estreou nesta quinta-feira (13) e marca como o primeiro sem um dos personagens mais amados pelo público, o corredor Brian O’Conner, interpretado por Paul Walker. O ator foi vítima de um acidente de carro em 2013 e “recriado” no filme anterior com a ajuda de dublês. A morte trágica do ator afetou o destino do personagem que tomou um desfecho bem diferente.
Agora, em entrevista ao site The Collider, Chris Morgan, o roteirista de “Velozes e Furiosos 8” responsável pelos filmes da série, revelou como a morte do ator impactou no desenvolvimento do personagem. Segundo ele, o quando Paul Walker bateu, a história de “Velozes e Furiosos 7” já estava feita e algumas cenas já haviam sido gravadas, mas a produção precisou muda tudo quase que completamente para adaptar o roteiro à falta do ator e para homenagear sua memória.
No longa, a história de Brian terminaria com um momento de reflexão e dilemas morais. “No final original, ele se tornaria fora da lei novamente. Seria um final feliz, com todos partindo para mais um roubo. Mas a questão central para Brian era mais algo como ‘quem sou eu?’. Agora, ele tinha uma família e sua esposa estava grávida, então surgiria, para ele, a reflexão de qual aventura era prioridade em sua vida. Mostraríamos, no final, que o mais importante para ele era estar com sua família, mas ele continuaria em ação”, contou Morgan.