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Uma breve história da Mulher nas Olimpíadas

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Descendentes de uma sociedade originalmente patriarcal, esclarecer aos homens que de frágil a mulher não tem nada foi (e ainda é!) uma tarefa longa e árdua. Hoje, felizmente, alguns frutos desta luta já podem ser colhidos, mas ainda são visíveis algumas discrepâncias em relação à igualdade de gênero.

Na Antiguidade, em 776 a.C., foram iniciadas as Panatéias (os primeiros Jogos Olímpicos), evento de cunho religioso, onde os participantes se reuniam para honrar os Deuses. Já aí existia uma única sanção para as mulheres que quisessem, no mínimo, assistir ao evento: a morte.

As mulheres só podiam participar dos eventos esportivos passivamente, como sacerdotisas. Assim elas ficavam responsáveis pela entrega da coroa de oliveiras aos vencedores e, por serem reverenciadas como mensageiras dos deuses, acreditava-se que traziam boa sorte aos competidores. Com a conquista do território grego pelos romanos, os jogos foram proibidos pelo Imperador Teodósio que, por ser cristão, considerava os eventos uma prática pagã.

Durante a Idade Média houve uma mudança sutil quanto a participação da mulher na vida em sociedade e nos esportes. Apesar de não ser permitida a participação em eventos públicos, ela passou a poder participar de jogos com bolas, jogos de xadrez, praticar a leitura, a escrita, a música e a dança. Mas no século XVII, com o início do Feudalismo, a mulher é novamente subjugada pelo marido ou pelo parente homem mais próximo. O cenário permaneceria o mesmo até o final do século XVIII e início do século XIX, quando os cavalheiros ingleses começaram a levar suas esposas para assistirem eventos como boxe, remo e corridas de cavalo.

Somente no final do século XIX que as Olimpíadas foram retomadas. Em 1896, o Barão de Coubertin, Pierre de Frédy, reiniciou os jogos, permitindo que as mulheres assistissem ao evento. Somente na segunda edição (1900) que elas puderam participar efetivamente como competidoras (22 participantes) nas modalidades de golfe e tênis. A partir daí elas passaram conquistar cada vez mais representatividade no cenário esportivo mundial, mas, como toda luta da mulher por espaço, as conquistas vieram de forma gradativa e vagarosa.

Fonte:
efdeportes.com.br
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Klayton Georgio

Sou formado em Comunicação Social, com habilitação para Jornalismo. Também sou webdesigner, designer gráfico e editor de vídeo.

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Klayton Georgio

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