A maior editora científica do mundo, Elsevier, divulgou os resultados de um relatório muito importante. O ‘Gender in the Global Research Landscape’ (Gênero no Panorama Global de Pesquisa) foi baseado no levantamento de dados de publicações acadêmicas feitas por mulheres. Contando ao todo com 11 países e União Europeia.
A pesquisa considerou informações levantadas de 1996 a 2000 e de 2011 a 2015. Chegando na conclusão de que, no Brasil, a porcentagem de mulheres que publicam artigos científicos cresceu 11% nos últimos 20 anos. Atualmente o número de publicações femininas é 49% do total.
E comparados aos outros países pesquisados, Brasil e Portugal são os que mais possuem publicações feitas por mulheres. Na Austrália, Canadá, Dinamarca, França e Reino Unido, a porcentagem chega a 40% do total. Para a pesquisa, esse valor já é considerado patamar de igualdade. Enquanto isso, Portugal era o único que, no período de 1996 a 2000, já contava com taxas de publicações de mulheres superiores a 40%.
No Brasil, uma em cada quatro publicações de medicina tem uma pesquisadora como autora principal. Já nas áreas de matemática e ciências da computação, as mulheres ainda são minoria. Mais de 75% dos autores dos trabalhos são homens em boa parte dos países pesquisados.
Apesar do grande avanço da igualdade de gêneros na área de pesquisas, o mesmo não se repete nos cargos de liderança do universo científico. Setores como chefia de departamentos, coordenadoria de linhas de pesquisa ou reitorias de universidades ainda são dominados pelos homens.
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