Apesar do título da matéria parecer nome de seriado dos anos 90, Cinisca realmente existiu. E foi graças a coragem e ao pioneirismo desta mulher que muitas outras poderiam, no futuro, galgar uma medalha em eventos esportivos.
A participação da mulher nos jogos da Antiguidade era inexistente. Como já vimos na publicação anterior, a tentativa de assisti-los já significava a morte. Mas, para confirmar a afirmação de que toda regra tem uma exceção, a espartana Cinisca, ou Kyniska, foi a primeira mulher a triunfar nos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
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Educação Espartana
A educação entre homens e mulheres era a mesma, mas o objetivo era preparar as mulheres fisicamente para a vida maternal e doméstica. Por isso elas desenvolviam habilidades em corridas, lutas, arremessos do disco e do dardo para promoção de festivais físicos.
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Educação Ateniense
Durante a infância, as mulheres podiam participar dos jogos e das atividades esportivas, mas, à medida que se tornavam moças, eram direcionadas e restringidas aos afazeres domésticos enquanto os rapazes se dedicavam às atividades intelectuais e físicas.
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Filha do rei Archidamus II, e meia-irmã do rei Agis II, além da criação espartana ser diferente da ateniense, o status político a ajudou muito a conseguir inscrever seus cavalos na prova de quadriga, carro puxado por quatro cavalos. A única questão, que é motivo de debate entre alguns autores, é se a princesa guiou as rédeas ou se contratou um cocheiro.
Mas, independentemente se isso ocorreu ou não, seus animais ganharam pelo menos três medalhas de ouro em sucessivas olimpíadas e tal feito lhe garantiu uma estátua de bronze junto a seus cavalos nos templos de Zeus em Olímpia e Esparta com os seguintes dizeres:
[infobox]“Os reis de Esparta eram pais e irmãos meus; com minha carruagem e cavalos tempestuosos, eu, Cinisca, ganhei o prêmio, e aqui coloco minha efígie para proclamar que, de todas as mulheres gregas, fui a primeira a ostentar a coroa”[/infobox]
Fonte:
efdeportes.com
Clóvis Barbosa