Para conter as varias crises epiléticas que Maria Fernanda (de 2 anos) tem devido a sua rara doença, a única salvação é o uso do medicamento canabidiol (CBD), proibido nos territórios brasileiros pela Anvisa por ser extraído da planta da maconha. As crises são tantas que em seu máximo chegam a 30 diárias. Com o CBD elas são apenas duas.
Para terem o remédio em mãos, a família de Maria tinha de economizar R$ 2.500 todos os meses, além de terem uma autorização especial da Anvisa para importarem o produto. Porém, graças ao esforço dos advogados, que se propuseram em ajudar Aline Barbosa, mãe do bebê, o valor do medicamento será dividido entre a prefeitura de Cabo Frio e o governo do Rio de Janeiro.
“Fiquei superfeliz porque o remédio é muito caro, mas agora o tratamento da minha filha está garantido”, conta Aline, que é dona de casa, garantindo que não precisarão mais fazerem vaquinhas para a compra do CBD.