Uma das sete maravilhas do mundo antigo, o Farol de Alexandria será reerguido. O Comitê Permanente do Egito para Antiguidades aprovou um projeto que visa reviver um dos maiores símbolos da antiguidade. O próximo passo é conseguir a aprovação do governo local, da ilha de Faros.
Com 30 metros de altura, ou equivalente a 43 andares, o farol foi erguido por volta do ano 280 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido. Além de indicar a navegação para os barcos do mar Mediterraneo, era um símbolo de poder da dinastia iniciada por Ptolomeu I, um dos generais de Alexandre, o Grande. A estrutura permaneceu intacta por muito tempo, mas foi sendo gradativamente deteriorada por terremotos entre os séculos III e XII da Era Cristã.
“Um terremoto grave em 1303 causou uma enorme destruição ao monumento, antes de o sultão mameluco Qaitbay usar as ruínas para construir uma fortaleza (que ainda está em pé e carrega seu nome) no local original em Faros, noroeste de Alexandria”, explicou o professor de arqueologia greco-romana Fathy Khourshid a um jornal local.
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