Você sabia que a metade da população mundial é mulher? Mas quando o assunto é política, essa proporção não permanece entre presidentes, senadores, governadores, etc. Uma pesquisa feita pelo Inter-Parliament Union (IPU) em 2014, “Women in Parliament”, levantou dados sobre a presença de mulheres nas cadeiras das câmaras legislativas e senados ao redor do mundo. Apenas dois países no mundo todo tem maioria mulher em suas câmaras legislativas. Já entre os senados, nenhum tem maioria mulher. Apesar de ser uma luta muito difícil, mais mulheres no poder é uma forma de modificar a atenção que é dada às políticas públicas. É um elemento que pode trazer mudanças simbólicas e culturais sobre o papel da mulher na sociedade. Além de ser uma forma de pressionar as agendas públicas e transformar os quadros mais tradicionais e engessados da política.
E quando falamos em mulheres na política, é possível lembrar de alguns nomes que os jornais mencionam a todo momento. Nomes que representam sempre uma nova conquista feminina ao redor do mundo.
Margareth Tatcher foi a primeira mulher a se tornar Primeiro-Ministro na Inglaterra, ficando no cargo por 11 anos. Ela realizou uma série de reformas na economia e nos sindicatos trabalhistas. Além de controlar a inflação e acelerar a valorização da moeda inglesa.
Angela Merkel, uma ex-pesquisadora científica, se tornou a primeira mulher chanceler da Alemanha em 2005. Foi eleita a mulher mais poderosa do mundo pela revista americana Forbes, em 2014.
Sirleaf, de 76 anos, se tornou a primeira chefe de Estado eleita de um país africano em 2005, após o fim da guerra civil de 14 anos na Libéria. Em 2011, ela ganhou o prêmio Nobel da Paz e foi reeleita presidente.
Michelle Obama é advogada e ex-primeira dama por 8 anos ao lado do ex-presidente Barack Obama. Ela foi extremamente ativa em causas sociais, criando campanhas focadas na saúde e nas mulheres, por exemplo.
Dilma Rousseff foi a primeira mulher eleita presidente do Brasil em 2010. Após uma disputa acirrada, ela conseguiu mais um mandato em 2014, em meio a críticas de setores da esquerda e da direita. Um de seus focos era trazer mais mulheres para o centro político, que resultou em 9 dos 37 ministérios.
A força feminina em Cabo Frio
Embora as mulheres tenham avançado em áreas antes exclusivamente ocupadas pelos homens, os números mostram que a realidade ainda está bem longe do ideal da igualdade entre os gêneros. Apesar do número de vereadoras ter aumentado 86% nas Câmaras da região nos últimos quatro anos, a participação delas nos Legislativos municipais é de apenas 15% do total. Mas se você acha que essa informação pode desanimar, muito pelo contrário. A força feminina na política de Cabo Frio está firme e forte, lutando pelos direitos das mulheres e em prol de uma cidade melhor.
Há anos na política, Rute Schuindt pode ser um exemplo dessa força feminina. Rute que já foi vereadora, agora assumiu o cargo de vice-prefeita em Cabo Frio. Além de estar representando o poder feminino na política, Rute Schuindt tem trabalhado com diversas mulheres, além de sua equipe, para trazer melhorias para a cidade. Um dos focos principais é ter uma política voltada para os direitos da mulher. A vice-prefeita afirma que as mulheres conquistaram muito espaço, mas que ainda falta muito para conseguir esse empoderamento.