Nos últimos anos o número de pessoas quem buscam uma alimentação mais saudável vem crescendo. Com isso novas tendências surgem para atender os mais diversos gostos. A mais nova é a dos reducetarianos.
Apesar do nome estranho, existe um movimento cada vez mais ativo para essa variação alimentar. Na última semana foi lançado um vídeo de uma campanha pela redução (em inglês, reduce, daí o nome) do consumo de ingredientes de origem animal.
Diferente dos vegetarianos e veganos, os reducetarianos continuam a comer carnes, peixes, frutos do mar, ovos e laticínios, mesmo sem adotar uma dieta especifica. Assim, qualquer pessoa pode aderir ao reducetarianismo, bastando prestar atenção a cada refeição e fazer um esforço consciente quando possível.
A justificativa dos adeptos é a mesma dos outros grupos, que a indústria alimentícia e pecuária gasta recursos naturais e usam grandes áreas de terra para cultivo de grãos e cereais para ração e também para a criação de animais, em vez de alimentos vegetais para as pessoas. Por isto, devemos consumir menos e frear o crescimento desse setor.
Assim, vegetarianos e veganos seriam, por definição, praticantes do reducetarianismo por terem optado abrir mão de carnes e outros produtos tais como leite e ovos no caso dos veganos. Entretanto, a dificuldade de muitos em adotar uma dieta totalmente livre de carnes fez surgir a campanha pela redução.
“Eu sou um cara pragmático. Me interesso pelos resultados. As pessoas comem menos carne não por uma ideia abstrata, mas pelo impacto significativo sobre a saúde do planeta”, explicou Brian Kateman, o responsável por cunhar o neologismo, ao portal The Guardian.
No site da ONG Reducetarian é possível calcular o quanto se poupou de água e de emissão de gás carbônico ao deixar de comer carne pelo menos uma vez por semana. Segundo cálculo do portal, quem come um prato com carne bovina, suína, de aves, peixes ou frutos do mar por dia consome 2,3 vezes mais proteína animal que a média global, enquanto 82% da população mundial não tem acesso a carnes.
Parando de comer proteína animal uma vez por semana, como na prática da Segunda sem Carne, em um mês se poupariam 5,3 litros de água e 6,6 131quilos de emissão de gás carbônico, descreve o portal.