Após quase um ano da tragédia que atingiu a Família Pesseghini, os parentes querem utilizar as redes sociais para provar a inocência do principal suspeito, o filho do casal, de apenas 13 anos. A justificativa é que uma página do Facebook seja usada como evidencia para reabertura do caso.
A página é considerada uma evidência pela família porque ela foi criada para homenagear a memória do sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, 40, pai do garoto, antes mesmo de os corpos terem sido encontrados, em 5 de agosto de 2013, segundo os registros da rede social. A página foi criada às 16h48, ou seja, cerca de uma hora antes de a primeira testemunha encontrar os corpos.
Segundo a versão oficial, após assassinar os pais, a avó e uma tia, Marcelo Pesseghini cometeu suicídio. Todos os cinco corpos só foram localizados na casa da família após as 18h, por um familiar e um policial militar amigo dos Pesseghini.
Segundo a advogada dos avós paternos de Marcelo, uma possibilidade seria que o garoto tivesse criado o site antes de cometer suicídio. Os laudos da polícia apontam, entretanto, que o computador da casa foi utilizado pela última vez às 18h03 do adia anterior. Além disso, a página foi atualizada até, pelo menos, 17 de agosto de 2013. Além disso, não é possível modificar o log de criação, controlado apenas pelo Facebook.