As pintas são presentes nos corpos da maioria das pessoas. Elas já sofreram altos e baixos no decorrer dos tempos: foram sinônimo de status máximo da moda feminina, devido à famosa pinta na bochecha de Marlyn Monroe, além de ser um alerta de perigo após a descoberta da relação com o câncer de pele.
Hoje, com nossa sociedade tão diversificada, cheia de alternativas, as pintas no corpo tomaram espaço novamente como algo natural de nossos corpos, tornando-se uma representação da naturalidade do corpo de cada um. Mas quando que elas se tornam uma ameaça?
Com o avanço da medicina, com a análise periódica podemos descobrir quais das pintas em nossos corpos são inofensivas e quais são perigosas. Se constam de pequenas formações planas ou em relevo, sendo compostas de células especiais, chamadas nérvicas, que simplesmente tem a função de formar essas pequenas lesões, estando presentes em pessoas com pré-disposição genética a tê-las e também nas peles claras. Normalmente surgem durante a infância e a adolescência com o contato exagerado ao sol sem proteção, o qual estimula a maior produção dessas células.
As mais discretas, em grande parte, sofrem risco de se tornarem malignas. Instaladas em locais mais escondidos do corpo, devem ser analisadas com cuidado, com o acompanhamento de um médico dermatologista. Se houver necessidade, ela será retirada, o que resulta em uma pequena operação na zona, que não causa nada mais que uns pontinhos durante uns dias.
Pessoas com muitas pintas são mais vulneráveis a terem o desenvolvimento de um câncer de pele. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, 25% dos tumores malignos no Brasil são decorrentes de câncer maligno. Dentre eles, o tipo mais grave é o melanoma, que, se não retirado em estágio inicial, corre risco de metástase, o qual origina focos do tumor em outros locais. Entretanto, esse tipo representa a 4% dos casos de câncer de pele. Para evitar esse problema, deve-se observar as pintas que sofrem alteração de pigmentação, a assimetria, as bordas, o diâmetro e a evolução delas.
Não se alarme. Suas pintas não precisam ser todas retiradas, você só precisa de um acompanhamento profissional, ao lado de um médico dermatologista, o qual irá fazer toda a análise sobre suas pequenas manchas e oferecer o melhor caminho para você ter uma vida saudável. Seguir o conselho é providencial.