A Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em parceria com empresas privadas realizou uma pesquisa que apontou a Suécia como o melhor país para as mulheres viverem. O que levou a esse resultado são os inúmeros benefícios para o sexo feminino oferecido pelo governo, que garante uma ótima qualidade de vida.
A maternidade nesse país é tratada como assunto prioritário. O governo sueco oferece às mulheres grávidas cuidados pré-natais gratuitos ou subsidiados e tem uma das mais generosas políticas de licença parental paga, tanto para homens como para mulheres, no mundo: os pais recebem 480 dias de licença remunerada, divididos entre os dois parceiros.
O governo também dá um subsídio mensal por criança para ajudar a cobrir os custos de criação até o seu aniversário de 16 anos.
A educação também promove o bom índice local para mulheres. O país trata bem cedo a igualdade de gênero (graças, em parte, a seus múltiplos centros infantis neutros, que enfatizam as diferenças de gênero entre meninos e meninas) e tem uma das taxas mais altas de mulheres com educação superior: quase dois terços dos diplomas universitários vão para estudantes do sexo feminino.
Diferente de países como o Brasil, a participação feminina na política é bem representativa. Metade dos ministros do país são mulheres, enquanto que em 2014, 43,6% dos cargos parlamentares eram ocupados por representantes femininas. E, embora ainda exista uma diferença de remuneração entre homens e mulheres no país – uma mulher sueca só ganha cerca de 87% do salário mensal de um homem – a diferença ainda é menor do que a persistente diferença salarial de outros países como Estados Unidos.