A arte do bordado tem servido como forma de terapia para um grupo de moradoras de São Pedro da Aldeia desde a criação do projeto “Bordado Solidário”. Durante o período de distanciamento social, recomendado para evitar a propagação do coronavírus, o grupo de bordadeiras aldeense recorreu às aulas virtuais para manter a prática e aprimorar sua arte.
Aos 61 anos de idade, a professora aposentada Anna Lúcia Corrêa, que tem seguido todas as medidas de prevenção à doença, está entre as alunas que adotaram o ensino à distância e afirma que as aulas virtuais são uma forma de distração neste período. “O bordado presencial me distrai muito e por WhatsApp, à distância, também. Está sendo uma delícia, é como uma aula particular, a instrutora Kátia passa as informações com muito cuidado; temos aulas e tarefas de casa, que apresentamos para o grupo. É claro que sinto falta do contato com todas, mas a gente se fala pelo aplicativo, tiro dúvidas a qualquer momento”, afirma.
As videoaulas são gravadas pela instrutora de artesanato Kátia Carvalho e encaminhadas para o grupo de 17 bordadeiras no aplicativo WhatsApp. As alunas, em sua maioria senhoras, têm a liberdade para fazer os exercícios propostos nos momentos de disponibilidade dentro de suas rotinas. As aulas são enviadas uma vez por semana, sempre às quartas-feiras. Todo aprendizado é registrado em um “caderno memória”.