quinta-feira - 25 de abril de 2024

Resistência e medo

Medo é o indicador do tamanho da resistência e do tamanho do sonho. O medo não precisa estar na sua frente, te freando. Pode estar atrás, te empurrando.

Estou lendo livro de Shonda “o ano em que disse sim”. Super me identifiquei com livro pois ela relata vários medos. Medo de fracassar como mãe, medo de falar em público. A mulher fodástica, escritora, diretora de séries premiadíssimas, tinha pavor de aparecer em público.

Superou? Sim! Seus relatos são de morrer. Por que eu sei? Ela Superou o medo e escreveu um livro contando sua trajetória. Como? Enfrentando os desafios. E cada um deles fizeram dela a mulher que é hoje.

Se eu tenho medo? Neste momento eu estou com medo: de não conseguir dar o melhor para meus filhos; de ter errado como mãe; de não conseguir dar conta de casa, trabalho, filhos.

A cada postagem tenho medo da crítica, julgamento. Tenho muito medo de ferir as pessoas. Não sou muito simpática e não sou engraçada. Sou desconfiada ao extremo, e isso me trava sempre que vou a lugares novos.

O que quero dizer é que: é natural sentir medo. Está tudo bem.

O que você não deve naturalizar é o quanto ele te paralisa. Não é uma questão de dominar ou dissipar, mas de superar, ressignificar todas as vezes que ele aparece disfarçado de desculpas para que você anule todo potencial que existe em você.

Sabe aquelas desculpas? Aquelas que você inventa? Hoje não posso. Não sou boa o suficiente. Amanhã eu vou.

Resistência e medo. Tudo que você resiste cresce, sufoca. E lá no fundo, bem no fundo, você sabe que pode. Porque existe uma voz dentro de você que não para. Ela não vai calar enquanto você não vencer esse fantasma, que tenta te aprisionar e dizer em voz alta “a porra da puta potência que você é!”

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