Sabendo que o primeiro-ministro Israelense Benjamin Natanyahu afirmou que os ataques contra militantes de Gaza estão sem data para acabar, 40 sobreviventes do Holocausto e seus 287 descendentes assinaram uma nota aos atos feitos por Israel no território de Gaza.
Segundo a nota emitida, a mensagem foi bem clara e direta: “Como sobreviventes e descendentes de sobreviventes judeus e vítimas do genocídio nazista, nós condenamos inequivocamente o massacre de palestinos em Gaza e a contínua ocupação e colonização da Palestina histórica”.
O manifesto, feito pela Rede Internacional Judaica Antissionista (Rija), foi publicado como anúncio pago no New York Times, clamando contra o “Genocídio de Israel na Faixa de Gaza”. O grupo foi formado em 2008, sendo um forte crítico das atitudes de Israel, fazendo apelo ao boicote do mesmo e à suspensão do bloqueio da Faixa de Gaza.
Até agora, o confronto já causou mais de 2.000 mortes dado palestino, dentre elas, a maioria são de civis. Do lado israelense foram contabilizados 68 baixas, a maioria de soldados.
As causas do grupo Rija são bastante destoantes da imagem criada do Estado Judaico, apontando uma alternativa à esquerda da política do governo Israelense, pois além de defenderem a libertação da Palestina, também são antissionistas. O que seria isso? Um grupo de oposição, política, moral ou religiosa às várias correntes ideológicas como, inclusive, ao estado judeu, criado com base no sionismo. Assim como o Rija, vários outros grupos também defendem o ideal do antissionismo, sendo todos taxados erroneamente como antissemitas.