Já se passaram 100 anos do que foi o início de um conflito entre nações de importância global que se estenderam oficialmente até 1918. A Primeira Guerra Mundial foi o marco concreto da era pós-moderna. Um símbolo de que o mundo estava ficando menor, com fronteiras em atrito por limites territoriais e ideologias diferentes em que ter o mundo nas mãos era o objetivo principal. Neste período não havia diplomacia e sim o imperialismo exercido por grandes líderes cegos de poder, com armas com cada vez mais destrutivas, feitas sobre os moldes industriais, trazendo a importância do aprimoramento das técnicas de espionagem no futuro.
A realidade da época era de total instabilidade quanto à aproximação das relações entre determinados países, seus benefícios e planos para estenderem as produções. O assassinato do arquiduque austro-húngaro Francisco Ferdinando foi o estopim para a decretação da guerra. Até hoje os povoados da antiga Iugoslávia sofrem com a ressonância de todos esses acontecimentos.
Os eventos ocorridos interligaram grandes massas de diferentes culturas em prol de interesses de domínio. Itália, Império Alemão e Áustria-Hungria formaram suas frentes contra a França, Reino Unido, Império Russo e posteriormente os Estados Unidos. A declaração de guerra também foi derivada de problemas de conflitos passados mal resolvidos, que ecoavam nos orgulhos dos governantes e cidadãos.
A Primeira Guerra Mundial marcou a ascensão dos Estados Unidos como maior potência econômica, pois não sofreram nenhum ataque em solo americano, o contrário das potências europeias, que sofreram com a total destruição de toda a área. No total, estima-se que 70 milhões de militares lutaram, além da morte de 20 milhões de civis e soldados em quatro anos.
Sabe-se que a guerra sempre existiu e continuará existindo desde que nações dominantes possuam seus interesses de domínio – ou seja, para sempre. Sejam eles por petróleo, ou por lucrar com vendas de armas, ou por qualquer interesse vindo de poucos. Por baixo dos poderosos estará sempre quem sofre na pele por uma verdade inconveniente, imposta como uma proposta de liberdade: os povos destes países, que morreram tanto há 100 anos quanto continuam morrendo ao decorrer da história e que morrem até hoje em dia.