Muito se ouve falar da contribuição dos homens para diversos campos da sociedade. Inclusive na ciência, a contribuição de mulheres pouco é lembrada. E não é por falta de exemplos. Com a lista abaixo, você pode conhecer um pouco sobre algumas cientistas e seus feitos notórios.
Nise da Silveira (1905 – 1999)
Psiquiatra brasileira, Nise é reconhecida principalmente por ter sido radicalmente contra aos métodos agressivos de tratamento de sua época, como eletrochoque e lobotomia. Sua força e determinação começaram desde jovem, quando aos 21 anos entrou para a Faculdade de Medicina da Bahia. Formou-se então como a única mulher entre os 157 homens daquela turma.
Outra marca para ser lembrada é o fato de Nise ter sido uma das primeiras mulheres do Brasil a se formar em medicina. Em 2016, teve sua história contada no filme “Nise – O Coração da Loucura”, com a atriz Glória Pires no papel da psiquiatra.
Elizabeth Arden (1884 – 1966)
Responsável por criar as primeiras fórmulas dos produtos de beleza. Começou produzindo cremes para queimaduras na própria cozinha usando leite e gordura. Depois, buscou a solução para um creme hidratante perfeito. Se o nome soa familiar, é porque hoje Elizabeth Arden é uma das mais valiosas empresas de cosméticos da atualidade.
Marie Curie (1867 – 1934)
Marie é considerada a “mãe da física moderna”. Foi ela a responsável pelas descobertas dos elementos polônio e rádio que constam na tabela periódica. Além disso, também é famosa por conduzir uma pesquisa pioneira sobre radioatividade. Foi a primeira mulher a receber um Nobel e a primeira pessoa a ser honrada duas vezes com o prêmio: o primeiro em química, em 1903, e o segundo em física, em 1911.
Florence Sabin (1871 – 1953)
Conhecida como a “primeira-dama da ciência americana”, Florence estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar uma cadeira da Academia Nacional de Ciências dos EUA e também militava pelos direitos de igualdade das mulheres.
Gertrude Bell Elion (1918 – 1999)
Laureada com o Nobel de medicina em 1988, Gertrude criou medicações que suavizavam sintomas de doenças como Aids, leucemia e herpes. Seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas.