Você sabia que os brasileiros são os que mais sofrem com a ansiedade? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com mais alto índice de pessoas ansiosas: 9,3% sofrem com os sintomas da doença psiquiátrica. Em todo o mundo, 33% da população é atingida.
Considerada por especialistas como um mal dos tempos modernos, a ansiedade tem sido cada vez mais pesquisada. Um dos grandes objetivos dos estudos é melhorar a qualidade de vida daqueles que possuem o transtorno. Pensando nisso, há duas dicas cientificamente comprovadas que podem ajudar os que sofrem com o problema.
Tente fazer as coisas de um jeito “mais ou menos”
E isso não significa que o indivíduo deve realizar as tarefas de forma relapsa. Quando é preciso fazer algo muito importante, muitas vezes há uma demora considerável para que tudo saia perfeito. Por isso, o conselho do professor Barney Dunn, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, é fazer as coisas de um jeito “mais ou menos”.
O pensamento é que, se souber desde o início que os resultados não serão perfeitos, a preocupação diminui e agilidade aumenta. De acordo com Dunn, isso evita a procrastinação e, com o tempo, o sujeito descobrirá que não está fazendo as coisas de forma tão ruim. Com menos tempo gasto enrolando, haverá mais para corrigir a aprimorar o projeto.
Descubra um propósito ajudando o próximo
A ansiedade tende a surgir quando as preocupações e tarefas parecem não ter fim. No entanto, a dica é focar as energias nos problemas e na vida de alguém que pode precisar de você.
Segundo o neurologista Viktor Frankl, “para as pessoas que acham que não há mais nada para que viver, nada para esperar da vida… a questão é que elas precisam perceber que a vida ainda está esperando algo delas”.
O indivíduo tem a chance se sentir útil quando alguém precisa de ajuda, e com isso terá motivos para continuar. Mesmo que quem esteja recebendo apoio nunca reconheça ou dê importância, a pessoa saberá o que é mais importante.