As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) têm ganhado destaque nos últimos anos como ferramentas eficazes no tratamento de doenças mentais e na prevenção do suicídio. Estas práticas incluem terapias como reiki, acupuntura, barras de access, florais, entre outras, e têm sido cada vez mais estudadas e aplicadas em sistemas de saúde em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que os transtornos mentais são uma das principais causas de incapacidade, com a depressão afetando mais de 280 milhões de pessoas, e o suicídio sendo uma das maiores causas de morte entre jovens.
Segundo o enfermeiro e especialista em Práticas Integrativas, Raphael Paz, as PICs oferecem uma abordagem complementar à medicina tradicional, promovendo o bem-estar emocional e mental.
– As práticas integrativas podem reduzir sintomas de ansiedade e depressão, melhorando a regulação emocional e diminuindo o risco de comportamentos suicidas. O trabalho com o paciente deve ser realizado em conjunto, tratando corpo e mente – explicou Raphael.
Além disso, essas práticas ajudam a promover a autocompaixão e a resiliência, essenciais para que os pacientes desenvolvam uma relação mais saudável com as suas emoções, o que pode ser crucial na prevenção de crises graves.
– Ao integrar corpo e mente, as PICs contribuem para uma abordagem holística da saúde mental, beneficiando tanto o tratamento quanto a prevenção de doenças – concluiu.