A cura para o câncer pode vim do Brasil. Em artigo publicado na edição desta semana do periódico científico “Biophysical Journal”, cientistas apontam um composto presente no veneno de uma vespa típica do nosso país como um importante aliado para a fabricação de remédios.
Popularmente conhecida como “paulistinha”, a vespa da espécie Polybia paulista é comum no Sudeste do país. A espécie considerada agressiva despertou o interesse dos pesquisadores em estudar as toxinas. Durante o processo, eles encontraram a molécula batizada de MP1, que pode servir de base para novos remédios contra o câncer.
Nos insetos, a MP1 serve para preservar as presas capturadas e armazenadas em seus ninhos, já que eles só se alimentavam delas vivas. Porém, os pesquisadores descobriram que a molécula também tinha a capacidade de atacar células cancerosas enquanto poupava as saudáveis. Este tipo de ação seletiva é considerado ideal para o avanço no combate a esse tipo de doença.